sábado, 2 de abril de 2016

181 a 213

A ideia é a cada dia e por 365 dias, registrar os tantos motivos de GRATIDÃO de cada uma.
Agradecer todos os dias parece ser fácil. Penso até que de certa forma, sigo agradecendo.
A dificuldade é registrar. É a disciplina. É não me deixar levar pela auto-sabotagem.
Durante 180 dias com uma ou outra postagem atrasada, senti vontade e compromisso de registar os tantos motivos para a Gratitude.
A partir daí e por 33 dias seguidos deixei de registar nesse espaço, a minha Gratidão.
O mês de março passou em branco. Curiosamente em um mês cheio de motivos para agradecer.
E exatamente por isso, embora ‘especulando’ ou psicologizando, a lição que tiro de algo aparentemente tão natural é que por algum motivo, eu tenho certa dificuldade de receber os ‘presentes’ que a vida me dá. Que ironia! Que lição!
Claro que não tenho em mente todos os tantos motivos que tive para agradecer ao longo desses 33 dias em que deixei de agradecer. Mas em um exercício de valorização das tantas coisas ocorridas, não registrarei em uma ordem exata, mas aqui escrevo 33 motivos bons ou não tão bons que aconteceram e que pelos quais eu agradeço a Deus, aos Anjos, ao Universo, aos filhos, aos familiares, aos amigos, às conquistas e aos desafios que são ensinamentos.
‘Foi em março/2016 que a filhota se tornou mestre (1). Um investimento acadêmico bacana e foi com uma surpreendente leveza. A mãe ficou toda orgulhosa. Junto com amigas lancei o primeiro livro (2). Que outros venham e virão. Hei de dedicar tempo para brincar com as palavras e com elas, aprender. Viajei pro Mato Grosso do Sul (3). Numa viagem que se iniciou com o desejo de ir, o que prova que a mente pode tudo mesmo. Lá consegui me desligar de quase tudo daqui (4). Que eu me lembre, há muito tempo, não tirava um tempo para me distanciar do cotidiano. Fui à Bonito, mentalizei muito ser bonita em Bonita (5). O tempo prejudicou um pouco esse desejo. Choveu muito e Bonito não pôde ser apreciado como eu gostaria. Conheci um pouco da região e o desejo só aumentou. Voltarei, com outra perspectiva e com mais tempo ainda, merecidamente. Tive um susto grande. Um ônibus bateu em meu carro. Xinguei o motorista como há muito tempo não xingava alguém (6). E não foi só esse ocorrido, o portão quebrou, mais outro ‘xêro’ na grade com o carro de Mariana, e alguns gastos surgiram. Mas tudo vem sendo resolvido (7). Ter consciência que tudo isso é passageiro e faz parte do viver, faz toda a diferença. Perdi o cartão de débito (8). Me apavorei por alguns minutos ou horas. Foi um exercício incrível de desespero e confiança. Prevaleceu o que mais tem em mim. Oremos. O grupo de estudos continua firme e forte (10). Estou finalmente, começando a apreender os ensinamentos budistas (11). Uma fase nova de amor, está começando para a minha filha (12). E essa fase também me diz respeito. Estou aprendendo a ser mãe de filhos namorando e ficando nos dias de hoje. Meu filho teve um diagnóstico firmado. Intolerância à lactose (13). Relembro da mesma sensibilidade dele quando bebê e a minha sensibilidade só acha que os ocorridos do mundo interferem no que ‘ingerimos’ ou não conseguimos fazê-lo. Sabe uma tristeza que eu sei que não é só minha? Tenho sentido (14). O mais massa é eu ter a percepção que é a dor do mundo que embora não deva me doer, dói. Empatia e compreensão. Florescerá a que eu mais regar. Planos, sonhos, projetos profissionais, muitos (15). Parece que em tempos de crises, as oportunidades se tornam necessidades. A minha intuição me diz que é hora de semear. Uma negociação bancária parece ter sido uma boa saída (16). CREIO firmemente que um ciclo de dívidas se fechou (17). Tenho tido desejos e iniciativas no campo financeiro que antes não me ocorriam. Fiz um plano de capitalização para o futuro (18). Um valor que há muito eu esperava receber, acena em chegar. Oremos mais uma vez (19). Um bebê lindo chegou (20). Mais um quirininho para dar sequência a nossa história. A sobrinha mais nova casou (21). Foi tudo muito lindo e emocionante. O desejo de ver os filhos casarem, brotou. O filho já começa a se engajar na preparação da turma para a formatura. (22). O tempo passa rápido! As fases dos filhos são especialmente mescladas às minhas. As aulas na UAMA estão empolgantes. Gosto do que faço e dos elogios recebidos (23). As aulas em Fisioterapia seguem com inovações pontuais. Hei de conseguir dinamizá-las um pouco mais (24). Estou fazendo parte de um Grupo de Estudos em Psicologia do Envelhecimento. Parece ser uma oportunidade de crescimento e aprendizado (26). Ganhei muitos presentes de pessoas simples (27). Foram objetos, gestos e palavras, todos doces e amorosos. Tivemos o primeiro ‘estremecimento’ entre amigas (28). Foi delicado e necessário. Devemos investir ainda mais em nosso afeto. Pensei muito em mim e nas minhas escolhas em não tomar partido (29). Um misto de incômodo e alívio. Ingenuamente penso no que ‘podem pensar de mim’. Sabiamente decido que cada dia me fortaleço na ideia de que o quer que pensem de mim, não é o que verdadeiramente sou. Fiz um curso e deveria ter me dedicado mais à sua prática (30). Não o fiz. E mais uma vez por falta de disciplina. Enxergar minhas sabotagens me fortalece. Venho sentindo enormes desejos de mudanças, que vão desde a vontade de comer folhas e frutas a necessidade de estar na natureza ou a de ter constância com o que me proponho a fazer (31). Parece que as naturezas essenciais estão precisando entrar em sintonia. Tenho me encontrado em muitos textos, vídeos que indicam que o caminho que eu preciso percorrer é esse mesmo (32). Um amigo partiu. (33). Cumpriu sua missão sempre com um sorriso no rosto. Não era tão próximo, mas por ser querido de todos, se tornou. À ele toda a Gratidão pelos ensinamentos e por mostrar que para bem viver, um sorriso faz toda a diferença. Por março e os primeiros dias de abril, toda a minha Gratidão. Oxalá eu siga nos próximos dias e meses a materializá-la.'





Um comentário:

  1. Vivi, adorei o post-retrô!!!
    Acho que vou tentar fazer algo semelhante, ainda que não consiga pegar TODOS os dias, ainda mais depois que apaguei todas as fotos da memória do celular, e elas é que me davam o norte sobre os acontecimentos diários em minha vida.
    Mas ACHO que vou tentar!
    E as comadres também ficaram mais caladas em Março, o que me deixou de fora de muitos desses assuntos aí... vamos consertar isso, né?
    Xêeeero, comadre!!! e um abraço beeeem apertado de parabéns por todas as conquistas, suas e dos filhotes!!!
    Amo tu!!!

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